Num dia ensolarado
Estava a brincar com o meu cão
Vi uma máquina extraordinária
E ele disse “ ão, ão ”.
Fomos lá para dentro,
Carreguei no botão.
Fomos numa viagem no tempo.
Ai, esqueci-me! Chamo-me João.
De repente aquilo parou.
O meu cão suou.
De seguida saímos,
E depois partimos.
Nós estávamos no Egipto.
Encontrámos lá um pito.
Foi um desejo realizado.
A seguir, comemos um gelado.
O Egipto é muito quente.
A escaldar, frente-a-frente,
Ali não baila toda a gente,
Pois é mesmo, mesmo quente.
Sabem que faraó conheço?
É o grande Ramsés II.
Sabem que era um faraó bondoso?
O templo dele é mesmo famoso.
Conhecem as pirâmides de Gizé?
O que é, o que é?
São as maiores pirâmides presentes,
Mas são muito, muito quentes.
Vi múmias ao entrar,
Nas pirâmides de Gizé.
Vê-se que não são bonitas
Mas estavam ali ao pé.
As pinturas na parede
São mesmo engraçadas.
É uma história antiga,
Mas sem palhaçadas.
A antiga escrita dos egípcios
Eram os hieróglifos.
São desenhos, pictogramas,
Mas com imagens, sem elfos.
Alexandria tem um farol,
Situa-se na ilha de Pharos,
Farol vem de Pharos,
São faróis mesmo claros.
Os egípcios têm deuses.
Existem mesmo muitos.
Cada um tem uma função,
E todos têm bom coração.
Construíram belas pirâmides,
Mesmo muito, muito grandes.
Montes de blocos lá estão,
Uns em cima, outros no chão.
Também erguiam obeliscos,
Com muitos, muitos riscos.
Bicudinhos eles são,
Vão do céu ao chão.
Os egípcios não tinham papel
Mas sim o papiro.
É muito difícil de fazer
Mas depois fica giro.
Belas obras vão fazer,
Mas para isso é preciso aprender.
Ficam mesmo muito giras,
Também ficam com muitas tiras.
Muitas cobras lá existem,
Venenosas elas são,
Quando vi uma delas,
Assustou-se o meu cão.
Embora sejam venenosas,
E também perigosas,
Medo delas não tenho,
Até são espantosas.
Quando forem ao Egipto,
Tudo vão imaginar,
De animais pequenos como o pito
A um elefante de espantar.
Esta viagem que fizemos
Nunca mais a esqueceremos.
O Egipto é mesmo belo,
Concorda o meu amigo Nelo.
João Pedro
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