Era uma vez um grupo de amigos que foi passar as férias à Barra. Estes amigos chamavam-se: Nuno, Eduardo, Filipa e Gabriela. Quando lá chegaram, montaram as tendas no parque de campismo, foram comer um gelado porque ficaram cheios de calor e decidiram ir dar um passeio. Primeiro, os amigos foram visitar a igreja e depois foram para a praia.
- Está tanto calor! Vamos dar um mergulho? – disse o Nuno.Puseram as mochilas todas num monte, estenderam as toalhas na areia e foram imediatamente a correr para o mar.
- Ai, esta água está tão gelada! – disse a Filipa, voltando para trás.
- Ai, esta água está tão gelada! – disse a Filipa, voltando para trás.
- Não está nada! – disseram os amigos, e puxaram-na para a água.
No fim do banho, deitaram-se ao sol, comeram sandes e beberam sumos. Depois, os rapazes jogaram à bola e as meninas jogaram com raquetes.
Nessa tarde, resolveram ir visitar o farol. Quando chegaram lá, tiveram que subir duzentos e setenta e um degraus em pedra, por uma escada de caracol.
No fim do banho, deitaram-se ao sol, comeram sandes e beberam sumos. Depois, os rapazes jogaram à bola e as meninas jogaram com raquetes.
Nessa tarde, resolveram ir visitar o farol. Quando chegaram lá, tiveram que subir duzentos e setenta e um degraus em pedra, por uma escada de caracol.
- Custa muito subir tantos degraus – queixou-se a Gabriela.
- Mas faz muito bem à saúde – disse o Eduardo.
- Pareces um caracol a subir! – exclamou o Nuno a rir-se.
- Olha que ainda há mais alguns degraus de metal para subir - acrescentou a Filipa.
- Como é que sabes? – perguntou o Nuno.
- Li na internet – respondeu a Filipa.
- Já chegámos, vamos até à varanda – disse a Gabriela.
- Ai que ventania! – protestou o Eduardo.
- Sabem que este farol é o mais alto de Portugal e foi inaugurado em 1893? - informou a Filipa.
- Está claro que sabemos – disse o Eduardo.
- Então qual é a altitude do farol? – perguntou a Filipa.
Reinou um grande silêncio naquela varanda.
- Pois é, não sabem! Tem sessenta e seis metros de altitude – informou novamente a Filipa. - Também sei que o cilindro do farol tem quarenta e quatro metros e meio de altura, que o foco luminoso se situa a sessenta e dois metros de altura e que projecta raios de luz a cerca de sessenta quilómetros de distância.
Todos adoraram ver o mar, a praia, as lojas, as ruas da Barra e as gaivotas a voar.
De repente, a Filipa olhou para o chão e viu um papel dobrado. Apanhou-o e começou a procurar um caixote do lixo. Não viu nenhum, mas entretanto reparou que o papel era estranho: tinha uma forma esquisita e parecia que tinha andado cuidadosamente dobrado nos bolsos de alguém. Decidiu abri-lo.
- Olhem, uma mensagem em código! – exclamou a Filipa espantada.
Juntaram-se logo todos à volta dela. - Mas faz muito bem à saúde – disse o Eduardo.
- Pareces um caracol a subir! – exclamou o Nuno a rir-se.
- Olha que ainda há mais alguns degraus de metal para subir - acrescentou a Filipa.
- Como é que sabes? – perguntou o Nuno.
- Li na internet – respondeu a Filipa.
- Já chegámos, vamos até à varanda – disse a Gabriela.
- Ai que ventania! – protestou o Eduardo.
- Sabem que este farol é o mais alto de Portugal e foi inaugurado em 1893?
- Está claro que sabemos – disse o Eduardo.
- Então qual é a altitude do farol? – perguntou a Filipa.
Reinou um grande silêncio naquela varanda.
- Pois é, não sabem! Tem sessenta e seis metros de altitude – informou novamente a Filipa. - Também sei que o cilindro do farol tem quarenta e quatro metros e meio de altura, que o foco luminoso se situa a sessenta e dois metros de altura e que projecta raios de luz a cerca de sessenta quilómetros de distância.
Todos adoraram ver o mar, a praia, as lojas, as ruas da Barra e as gaivotas a voar.
De repente, a Filipa olhou para o chão e viu um papel dobrado. Apanhou-o e começou a procurar um caixote do lixo. Não viu nenhum, mas entretanto reparou que o papel era estranho: tinha uma forma esquisita e parecia que tinha andado cuidadosamente dobrado nos bolsos de alguém. Decidiu abri-lo.
- Olhem, uma mensagem em código! – exclamou a Filipa espantada.
- O que será que diz aí? – questionou o Eduardo.
Resolveram voltar imediatamente para o parque de campismo. Todos queriam tentar decifrar a mensagem. Quando lá chegaram, sentaram-se no café e começaram a olhar para as letras com muita atenção. Viraram o papel ao contrário, mas continuaram sem perceber o que lá estava escrito.
- Se calhar as letras estão trocadas – disse a Gabriela.
Então, começaram a escrever as letras seguindo diversas ordens, mas não conseguiram descobrir o texto. De repente, o Nuno, que tinha acabado de voltar da casa de banho e se tinha lembrado que as ambulâncias têm o nome escrito ao contrário, exclamou:
- E se experimentássemos ler a mensagem com um espelho?!
A Gabriela pegou imediatamente no seu espelho e viram a seguinte mensagem: “na praia à meia-noite”.
Como o Nuno e o Eduardo já estavam a ficar com fome, resolveram todos ir tomar um duche e preparar o jantar. Enquanto as meninas coziam o esparguete, os rapazes cortaram as salsichas às rodelas e fizeram um molho de tomate. Depois, prepararam uma salada.
Durante o jantar, a Filipa disse para os outros:
- Acham que devemos ir à praia à meia-noite?
- Sim! – responderam os outros entusiasmadíssimos.
- Parece-me que temos que ter muito cuidado. Pode ser perigoso! – exclamou a Gabriela.
No fim de lavarem a louça e de arrumarem tudo começaram a jogar Monopólio para passarem o tempo. Às onze e meia foram até à praia e esconderam-se nas dunas.
Passado algum tempo, a Gabriela olhou para o mar e viu um barco sem luzes a aproximar-se da costa. O Nuno viu três homens vestidos de preto saltarem do barco para a areia molhada. Depois, os homens tiraram algumas caixas do barco e começaram a puxá-las em direcção às dunas. Então, os quatro amigos viram os homens fazer um grande buraco na areia e viram-nos enterrar as caixas com todo o cuidado.
Em seguida, os homens voltaram para o barco e desapareceram.
- Vamos ver o que está dentro das caixas? – disse o Nuno.
- Não temos pás para desenterrar as caixas!
- Isso parece-me perigoso! – disseram as miúdas ao mesmo tempo.
- O melhor é irmos chamar a polícia marítima – disse o Eduardo.
Então, os quatro amigos dirigiram-se para o café mais próximo e pediram ao dono que telefonasse à Polícia.
Quando os polícias chegaram não acreditaram logo na história dos meninos, mas a Filipa mostrou-lhes a mensagem em código e tinha um ar tão ajuizado que eles decidiram ir com os quatro amigos até às dunas.
Já era quase uma da manhã quando finalmente os polícias conseguiram abrir uma caixa.
- Vamos levar estas caixas para o laboratório porque é preciso analisar as notas para sabermos se são verdadeiras ou falsas – disse um dos polícias.
- Vocês não deviam estar na cama? – perguntou outro polícia.
- Nós temos as nossas tendas montadas no parque de campismo – respondeu o Nuno.
- Então querem que os leve para lá?
- Sim, se faz favor – disse a Gabriela.
No dia seguinte, ouviram dizer no noticiário da televisão que a Polícia tinha apanhado os três homens durante a noite e que as notas de quinhentos euros eram falsas. O porta-voz da Polícia também disse que sem a ajuda dos quatro amigos não teria sido possível apanhar os criminosos.
Como recompensa, a Polícia marítima levou os quatro amigos a dar um passeio de lancha até Espinho.
Estas férias na Barra foram as melhores férias de sempre do Eduardo, da Filipa, da Gabriela e do Nuno.
História colectiva - P.A.P.E.